domingo, 20 de junho de 2010

ELEMENTOS COMPONENTES DO CLIMA :PRESSÃO ATMOSFERICA, TEMPERATURA ATMOSFERICA,

              PRESSÃO ATMOSFERICA.

O mais importante para o entendimento da pressão atmosférica é o conhecimento nas variações que ela está sujeita sob o efeito de diversos fatores.



Basicamente quase todas a variáveis meteorológicas estão vinculadas a pressão atmosférica, e isso iremos acompanhando a seguir.

     seguir.



 

      
    














De qualquer maneira deve-se ter em mente que a pressão média ao nível do mar situa-se em torno de 1013 Milibar(Mb) ou Hectopascal (hPa), essas são as unidades de medidas mais utilizadas hoje em dia no mundo. Os instrumentos utilizados para determinar a pressão atmosférica chamam-se barômetro ou barógrafo.


            TEMPERATURA ATMOSFERICA.

             
            Diante disso quando temos uma pressão atmosférica superior a 1013 Mb ou hPa (alta pressão ou anticiclone) é por que o ar está mais pesado, descendo, conseqüentemente mais frio e seco e nos dá uma boa pista para dizermos que poderemos ter um tempo bom e/ou frio. Se a pressão atmosférica estiver com valor abaixo de 1013 Mb ou hPa (baixa pressão ou ciclone) é porque o ar está mais leve, se ele está mais leve, ele subirá, subindo leva o calor e umidade que se transformarão em nuvens e mais tarde em chuva, assim sendo o tempo poderá ser ruim e/ou quente.


O efeito de estufa é um fenómeno natural que regula a temperatura da Terra. Tal como um vidro numa estufa que mantém o calor no interior, a atmosfera é permeável à radiação solar mas limita a saída de calor (radiação de longo comprimento de onda – infra-vermelho).


A Terra é aquecida pela radiação solar. A maior parte da energia do Sol passa pela atmosfera e aquece a superfície da Terra, os oceanos e a atmosfera. Mas a Terra não pode aquecer indefinidamente e, para manter o equilíbrio térmico, a Terra aquecida emite energia para o espaço sob a forma de radiação infravermelha (calor


À medida que a Terra emite calor, uma boa parte dela é absorvida pelas núvens e por alguns gases de efeito de estufa da baixa atmosfera (vapor-de-água, dióxido de carbono, metano, óxidos de azoto…). Este calor agora absorvido é de novo reemitido em todas as direcções. Cria-se, assim, um ciclo de absorção e reemissão de calor que é repetido até que toda a energoa se dissipe para o espaço.


Mas como grande parte da energia foi reemitida para a superfície as temperaturas são mais elevadas do que o seriam na ausência dos gases de efeito de estufa.


Sem este efeito de estufa natural a temperatura média da Terra seria de -19ºC em vez dos actuais +14ºC, ou seja, 33ºC mais quente. De facto, a distãncia da Terra ao Sol é demasiado grande para explicar as temperaturas actuais.


Nos últimos 10 000 anos a quantidade de gases de efeito de estufa tem estado relativamente estável. A seguir à Revolução Indústrial (meados do Século XVIII) essa concentração aumentou, fruto do aumento populacional e das actividades do humanas: indústria, agricultura, transportes, energia… Hoje em dia o verdadeiro problema não é o efeito de estufa, mas sim o reforço do efeito de estufa natural, que poderá estar a aumentar a temperatura média da Terra.


                             MASSAS DE AR.
MASSAS DE AR ou SISTEMAS ATMOSFÉRICOS.








Segundo o geógrafo G. Trewartha as massas de ar são "uma porção extensa e espessa da atmosfera, cuja temperatura e umidade são aproximadamente homogêneas".


As massas de ar podem se movimentar de maneira semelhante à dos ventos, em geral de locais mais frios para os mais quentes, ou ainda de locais com maior pressão para os de pressão mais baixa.


O ar que compõe a atmosfera está em constante movimento em virtude das diferenças de pressão. Apesar de suas variações, pode-se, em geral, delimitar algumas áreas com predominância de altas pressões e outras onde predominam as baixas pressões, que inclusive vão determinar a circulação geral da atmosfera.


É no interior dessa circulação geral que se estabelece a dinâmica das massas de ar, grandes responsáveis pela determinação dos diferentes tipos climáticos.


O que é uma massa de ar?
É uma grande porção da atmosfera, com milhares de quilômetros quadrados de extensão.


Quando se forma?


Quando um grande volume de ar permanece em repouso ou se move lentamente sobre superfícies continentais ou oceânicas.


Regiões de origem?


Local onde a massa de ar se forma e adquire as características de temperatura, pressão e umidade, que serão praticamente as mesmas em toda a sua extensão.


Como se deslocam?


Principalmente em função das diferenças de pressão atmosférica e do movimento de rotação da Terra.


Por que as massas de ar se deslocam de uma área para outra da superfície terrestre?


A energia solar é uma verdadeira "máquina climática": aquece a Terra e a atmosfera e provoca a evaporação da água dos oceanos, rios, lagos e mares. Calcula-se que no Golfo do México, num dia de verão, a energia calorífica do Sol provoque a evaporação de 2.300.000 litros de água por hora. Ela é também responsável pelo movimento das massas de ar (vento). Sendo assim, é correto afirmar que a "energia solar é o motor de toda a circulação atmosférica de nosso planeta".


Entre a zona intertropical e a zona de média e de alta latitude, ocorrem trocas térmicas. O ar quente das zonas tropicais chega até os pólos e o ar frio destes alcança as zonas tropicais e a região equatorial, mas, em ambos os casos, as qualidades de origem das massas de ar chegam alteradas.


Os movimentos do ar (massas de ar e ventos resultam da distribuição desigual de energia solar nas zonas de baixas, médias e altas latitudes. A diferença de temperatura do ar atmosférico exerce uma função muito importante na formação de áreas de baixa e alta pressão atmosférica e, conseqüentemente, no movimento das massas de ar e dos ventos, pois os deslocamentos do ar ocorrem de uma área de alta pressão (baixa temperatura) para uma área de baixa pressão (temperatura alta).


O ar aquecido das zonas de baixas latitudes próximas ao equador se expande, torna-se leve e sobe (ascende), criando uma área de baixa pressão ou ciclonal. O ar mais frio e denso das áreas de médias e altas latitudes, desce, fazendo surgir uma área de alta pressão. Uma vez que há tendência das massas de ar igualar essas pressões, estabelece-se, assim, uma dinâmica atmosférica, ou seja, uma circulação geral de ar quente entre os trópicos e os pólos passando pelas zonas de médias latitudes.


As áreas frias ou de alta pressão, como as polares, e as subtropicais ou de latitudes médias são dispersoras de massas de ar e ventos e recebem o nome de áreas anticiclonais.


As áreas quentes ou de baixa pressão atmosférica (de baixa latitude), como as equatoriais, são receptoras de massas de ar e ventos e recebem o nome de áreas ciclonais.


AS FRENTES


Ao se deslocarem, as massas de ar se encontram. Nesse contato, elas não se misturam: uma empurra a outra, de tal forma que aquela que avança com mais intensidade faz com que a outra retroceda, impondo a ela suas características, o seu tipo de tempo.


A zona de contato entre duas massas de ar diferentes recebe o nome de frente ou superfície frontal.

















     

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