terça-feira, 29 de junho de 2010

CLIMA- PRECIPITAÇÃO CHUVAS

                Precipitações ( CHUVAS)



Fontes:


- Apostila do ACEPUSP – Cursinho popular dos estudantes da USP


IAG/USP, disponível em:


disponível no site do movimento humanista: http://www.humanista.siteonline.com.br/interna.jsp?lnk=36868

- Para que chova é preciso que a água se condense, ou seja, passe do estado gasoso ao liquido, além de o vapor ter de atingir o ponto de saturação.


- O ponto de saturação varia de acordo com a temperatura.






maior temperatura = maior o ponto de saturação


menor temperatura = menor o ponto de saturação


As nuvens são constituídas por vapor de água, ou cristais de gelo. Nuvem é o vapor d’ água condensado






- Podemos avaliar o grau de umidade do ar em números, dividindo a quantidade do vapor contida em certo volume de ar pelo máximo valor admissível. A regra utilizada é:






QUANTO MAIOR A TEMPERATURA, MAIS VAPOR.






- O valor obtido será uma porcentagem que mede a umidade relativa do ar


- No inverno, em Brasília, chega-se a um limite (12%) em que o corpo humano é prejudicado pela falta de umidade.


- O inverno dá-se quando o ar está saturado, com 100% de umidade.


- O ar, então, fica à beira de uma mudança em grande escala, não conseguindo admitir mais vapor.






- Acredita-se que, por algum motivo, há uma pequena redução na temperatura: como a umidade já está no máximo, parte do vapor é forçada a passar para o estado líquido, em pequenas partículas que, agrupadas em nuvens, constituem a chuva.






A DISTRIBUIÇÃO DAS CHUVAS NO PLANETA






A distribuição geográfica da chuva depende, basicamente, de quatro fatores:


Latitude


Distância do oceano


Ação do relevo


Efeito das correntes marítimas


- Há uma relação direta ente:


DISTRIBUIÇÃO DE PRESSÃO X CHUVAS


- Quanto à latitude, as chuvas se concentram nas regiões próximas a linha do Equador e nas latitudes médias (45º a 60º norte e sul) = áreas de baixa pressão do planeta.


- Por outro lado, há dois pontos de chuvas por volta das latitudes 30° norte e sul — zonas de alta pressão onde estão vários desertos, como o Atacama, o Saara, o Kalahari etc — e nos pólos, onde o frio é o responsável pelas altas pressões.


- Nas regiões de baixa pressão próximas à linha do Equador, o processo de subida e esfriamento do ar úmido provoca condensação e chuvas a ano inteiro.


- Nas regiões tropi¬cais,ao contrário, há movimento descencional do ar já seco, impedindo a formação habitual de nuvens — situação típica de áreas anticiclonais. Por isso mesmo, a maior parte dos desertos do planeta situa-se nas regiões tropicais.






Tipos de chuvas






a) Chuvas convectivas ou de convecção


- Típicas de altas temperaturas:


a) na região intertropical;


b) principalmente na zona equatorial e de verão;


c) no interior do continentes.






- Como ocorre:


1º O calor do sol esquenta o ar que tende a subir e a esfriar enquanto sobe.


2º O vapor d’água contido no ar esfria e precipita.


3º A evaporação também é intensa, portanto esse ar sobe e carrega muita umidade.


4º Aumenta cada vez mais a quantidade de vapor no ar.


5º Aumenta-se a instabilidade, isto é, o ar fica a beira de atingir o ponto de saturação.


6º A umidade se eleva de forma a atingir níveis muito elevados por volta de 15-16 horas, desencadeando tempestades e aguaceiros.


- A chuva se manifesta intensamente e é de curta duração (pode durar apenas 10 mim).


- É de fácil identificação, pois decorre de nuvens brancas, densas e algodoadas, os cúmulos .


- Em caso de muita umidade, o branco torna-se cinza escuro, e a nuvem é chamada de cúmulo-nimbo, que verterá sua carga de modo particularmente intenso, acompanhada de tormenta, raios e granizo.






- Chama-se CHUVA DE CONVERGÊNCIA, porque a massa de ar sobe com a ajuda dos ventos alísios, que convergem às áreas equatoriais.


b) Chuvas frontais


- Resultantes do encontro de duas massas de ar com características diferentes de temperatura e umidade.


- Do choque, a massa de ar quente sobe e o ar:


1º esfria


2º aproxima-se do ponto de saturação


3º origina nuvens


4º e precipita (chove)


a) CHUVISCO – quando a frente é quente


b) AGUAÇEIRO – quando a frente é fria


- As precipitações são típicas de:


a) áreas de baixa pressão


b) principalmente nas zonas dos trópicos ou temperadas


c) onde ocorrem as das massas de ar polares e dos trópicos


- Quando a chuva ocorre por conta do ar frio procedente dos pólos, diz-se que vem de uma FRENTE FRIA.


- No entanto ela pode ocorrer de uma FRENTE QUENTE E ÚMIDA que atropela massas de ar em região fria.


d) Chuvas orográficas ou de relevo


- Quando há uma subida forçada no ar porque no seu trajeto há uma cadeia de montanhas.


- Ao subir:


1º o ar esfria


2º o ponto de saturação diminui


3º a umidade relativa do ar aumenta


4º ocorre a condensação


5º conseqüentemente, forma-se nuvens e chove


- São chuvas freqüentes nas áreas:


a) de relevo acidentado


b) ao longo das serras


c) ao lado de onde sopra ventos úmidos


ex: Serra do Mar em São Paulo


Nebulosidade


Céu coberto pelas nuvens ou por espessos vapores


Insolação


Tempo durante o qual o Sol permanece descoberto, brilhando sem nebulosidade.






CLIMA - PRESSÃO ATMOSFERICA E VENTOS



Pressão atmosférica



- Embora o ar seja extremamente leve, não é desprovido de peso. O peso que exerce sobre nós a totalidade da atmosfera denomina-se pressão atmosférica.


- Cada pessoa suporta em média sobre os ombros o peso de cerca de 1 tonelada de ar, mas as pessoas não sentem esse peso porque o ar é um gás e a força da pressão é exercida em todas as direções.


- O peso normal do ar ao nível do mar é de 1Kg/cm2. Porém, a pressão atmosférica diminui com a altitude.


A 3.000 m, a pressão atmosférica é de cerca de 0,7 kg/cm2.


A 8.848 m, a altitude do monte Everest, a pressão é de apenas 0,3 Kg/cm2.


- O barômetro é o instrumento usado para medir a pressão atmosférica.


Ao nível do mar o peso do ar é = 1kg/cm2


A 3.000 metros de altura o peso do mesmo ar é =


+/- 0,7 kg/cm2


- Pressão atmosférica é, então, a força causada pelo ar sobre a superfície terrestre.


- Ela depende da latitude, altitude e temperatura.


Quanto maior a ALTITUDE, menor a pressão e vice-versa.


Quanto menor a LATITUDE, menor a pressão


- O movimento do ar decorre da diferença de pressão. Ele se movimenta das altas para as áreas de baixa pressão. Esse movimento do ar chama-se VENTO.


Altas Pressões


- Quando o ar é relativamente frio, desce lentamente e comprime o ar que está por baixo, causando uma maior pressão. Embora essa maior pressão seja causada pelo ar frio, ela provoca um tempo quente e soalheiro. Isto acontece porque o ar, ao descer, impede a formação de nuvens, originando um céu limpo.


AR FRIO DESCE = COMPRIME O AR ABAIXO = ALTA PRESSÃO ATMOSFÉRICA


- Próximo aos pólos, o frio contrai o ar, deixando mais denso, tendo uma maior pressão.


- E em regiões de baixa temperatura há maior pressão, visto que o ar frio tende a descer.


Baixas Pressões


- Quando o ar quente se eleva, cria, por baixo dele, uma zona de baixa pressão.


- Baixas pressões normalmente significam mau tempo.- À medida que o ar sobe, ele se esfria e o seu vapor de água se transforma em nuvens que podem produzir chuva, neve ou tempestades.


- Simultaneamente, ao nível do solo, há ar que se desloca para substituir o ar quente em elevação, o que dá origem a ventos.


- As massas de ar deslocam-se sempre de um centro de alta pressão para um de baixa pressão, gerando o vento.


- Mas neste caminho são desviadas (para a direita no hemisfério Norte) por causa da rotação terrestre.


- Se nos pusermos de costas para o vento (no hemisfério Norte), o centro de baixa pressão se encontrará sempre à nossa esquerda. Esta regra foi descoberta pelo físico Buys-Ballot, em 1800.


- Nas regiões mais quentes (região equatorial), o ar se dilata ficando leve, por isso tem uma baixa pressão.


- A temperatura também tem forte influencia na modificação da pressão atmosférica. Isto porque o ar quente é leve, ou seja, sobe e como conseqüência diminui a pressão.


Resumindo:


> altitude = < pressão atmosférica


< latitude = < pressão atmosférica


Ar quente = leve = sobe = diminui a pressão


Ar frio = denso = desce = aumenta a pressão


REGIÕES MAIS QUENTES (equatorial) = o ar se dilata e se torna mais leve = BAIXA PRESSÃO ATMOSFÉRICA.


REGIÕES MAIS FRIAS (próximas aos pólos) = o frio contrai o ar que se torna mais denso = MAIOR PRESSÃO ATMOSFÉRICA






                          
                                         Ventos



Vento = diferenças de aquecimento entre


superfícies + das diferenças na pressão


O movimento do ar que decorre da


diferença de pressão = VENTO


- O ar sobre superfícies quentes torna-se também aquecido e sobe.


- O ar sobre superfícies mais frias “afunda”.


- Isso leva a diferenças na pressão do ar à superfície.


- Assim, a PRESSÃO tende a ser.


MAIS BAIXA EM REGIÕES DE AR ASCENDENTE


MAIS ALTA EM REGIÕES DE AR DESCENDENTE


- Essas diferenças de pressão geram os gradientes de pressão.


- Assim, à superfície o ar flui da alta para a baixa pressão.


- Os gradientes de pressão se desenvolvem tanto em escala global quanto local.


          Ventos Globais


- Consistem nos movimentos de grandes massas de ar e dos fluxos nas correntes de jato, enquanto os ventos locais envolvem gradientes em escala local, afetando assim uma área menor.


- Esses ventos na realidade são considerados


VENTOS GEOSTRÓFICOS, e ocorrem a partir da ltitude dos 1.000 m.


- A velocidades destes ventos pode ser medida por balões meteorológicos.


Uma vez que os ventos não podem ser diretamente observados por satélite, a direção e intensidade dos ventos podem ser inferidas por padrões de nuvens. Para entender o que causa esses padrões de nuvens nas imagens de satélite, necessita-se entender o conceito de arCONVERGINDO e DIVERGINDO .


Em geral o ar:


Em baixos níveis converge próximo das baixas e associados às regiões frontais; usualmente diverge na região das altas.


Em altos níveis, o ar tende a divergir sobre


as baixas e convergir sobre as altas,


o reverso do que acontece em baixos níveis.


Convecção


- Convecção ocorre tipicamente quando o ar acima do solo está desigualmente aquecido. Isso faz com que:


- o ar mais quente torne-se menos denso e suba,- o ar mais frio na vizinhança afunda,- o ar subindo esfria-se e forma nuvens convectivas e possivelmente precipitação,


- estudando essas áreas convectivas do espaço, podemos freqüentemente determinar a direção do vento a partir das formas e padrões criados pelas nuvens convectivas.


Ruas de nuvens e linhas


Durante os meses de verão, quando a terra está mais fria que os oceanos, o ar frio pode mover-se para fora das costas dos continentes e sobre as águas oceânicas mais quentes, onde é aquecido e umidificado por baixo.


- Esse ar sobe rapidamente, e como um resultado, nuvens cumulus se formam.


- Essas nuvens cumulus são usualmente encontradas em fileiras que são paralelas à direção do vento.


- Essas fileiras, conhecidas como ruas de nuvens (cloud streets), consolidam-se vento abaixo em linhas sólidas.


- Se alguma inversão estiver presente, o desenvolvimento vertical é limitado e as nuvens se espalharão em linhas de estratocumulus.


- Vistas do espaço, essas linhas de cumulus e stratocumulus — as quais, igualmente às ruas de nuvens, tendem a se formar paralelas à direção dos ventos de baixos-níveis — são facilmente reconhecidas. São usualmente bons indicadores da direção dos ventos em baixos níveis quando são jovens e próximas da costa.


- Longe da costa, outros fatores afetam a orientação das linhas e não são indicadores confiáveis da direção dos ventos. Essas nuvens são espessas e com baixos topos.


- Mais para dentro do oceano, as linhas se espalham e sua orientação é mais influenciada por padrões de tempo de grande-escala do que pela direção dos ventos de baixos-níveis.


- Os oceanos não são os únicos lugares que as ruas de nuvens se formam.


- Ventos frios soprando através de águas mais quentes em um corpo de água sobre a terra (digamos, um grande lago), irá freqüentemente formar ruas de nuvens sobre o lago, estendendo para as costas.


- Na região dos Grandes Lagos, estas nuvens freqüentemente trazem nevascas fortes a partes do oeste de Nova York, Michigan e norte de Ohio.


- Esse efeito é conhecido como “Great Lakes effect”, onde a neve e as bandas convectivas podem ser freqüentemente vistas em imagens de satélite.


- Esse “efeito de lago” pode ser estendido por centenas de km.


Ventos de superfície


Os ventos são muito influenciados pela superfície terrestre até altitudes de 100 metros. O vento é travado pela rugosidade da superfície da terra e pelos obstáculos. A direção perto da superfície é ligeiramente diferente da dos ventos geostróficos, devido à rotação da terra.


           Ventos Alísios


- Ocorrem durante todo o ano nas regiões tropicais, sendo muito comuns na América Central.


- O resultado da ascensão de massas de ar que convergem de zonas de alta pressão (anticiclônicas), nos trópicos, para zonas de baixa pressão (ciclônicas) no Equador, formando um ciclo.


- São ventos úmidos, provocando chuvas nos locais onde convergem.


- Por essa razão, a zona equatorial é a região das calmarias equatoriais chuvosas.


- O Alísio de hemisfério Norte sopra de Nordeste para Sudoeste, enquanto o do hemisfério Sul sopra do Sudeste para o Noroeste.


- A sua influência é mais marcante no clima de regiões costeiras e de baixa latitude, exercendo grande importância na meteorologia insular.


          Contra-alísios


- Sopram do Equador para os trópicos, em altitudes elevadas.


- São ventos secos e são os responsáveis pelas calmarias tropicais secas que geralmente ocorrem ao longo dos trópicos.


- Os maiores desertos da Terra encontram-se junto a essas zonas atravessadas pelos trópicos.


                          Ventos locais


- Apesar da importância dos ventos locais para a determinação dos ventos dominantes numa determinada área, as condições climáticas locais podem influenciar as direções do vento.


- A direção do vento é influenciada pela soma dos efeitos globais e locais. Quando os ventos globais são suaves, os ventos locais podem dominar o regime de ventos, por exemplo:


a) Brisa marítima


- Durante o dia, as superfícies de terra aquecem-se mais rápido que as superfícies de água adjacentes.


- Conforme o ar em contato com a terra é aquecido, o mesmo sobe e é trocado pelo ar mais frio sobre a água.


- O vento local próximo da costa que é formado como o resultado dessa convecção é denominado brisa marítima.


- Onde o ar mais frio e o mais quente se encontram, existe ascensão do ar quente devido à diferença em densidade.


- Ao longo dessa linha de contato, freqüentemente denominada frente de brisa, nuvens convectivas e tempestades podem se desenvolver.


- Isto ocorre freqüentemente durante o dia nas regiões tropicais costeiras.


- Evidências da frente de brisa podem ser detectadas em imagens de satélite.


- Céu claro que aparece sobre a linha da costa e águas adjacentes mais distantes, e uma área sobre a terra com nuvens cumulus são indicadores de uma brisa marítima.






b) Brisa de lago (lacustre)


- A brisa de lago também se desenvolve de forma similar, em torno de largos corpos de água dentro do continente.


- Frentes de brisa de lago ao longo das costas dos Grandes Lagos, podem ser freqüentemente visíveis em imagens de satélite.


- De forma similar, o ar sobre o lago permanece sem nuvens, enquanto uma área de nuvens cumulus é aparente sobre a terra, indicando a brisa de lago.


- Para ambos lagos e mar, o vento sopra em direção a costa, geralmente perpendicular à linha da costa. Fenômeno semelhante pode ser observado onde existem grandes rios como o Amazonas.






c) Brisas terrestres


- À noite, as superfícies sobre a terra se esfriam mais rapidamente que as superfícies das águas circunvizinhas.


- Quando isso ocorre, o ar mais frio sobre a terra irá fluir da terra para o corpo de água iniciando a brisa terrestre.


- Uma linha de cumulus poderá freqüentemente se formar ao longo da frente de brisa, imediatamente fora da linha da costa.


- Ventos de superfície localizados serão geralmente perpendiculares à linha de nuvens.


- Pode-se observar esse fenômeno em muitas regiões durante as primeiras horas da manhã (por exemplo, na costa da Flórida e em várias regiões costeiras do Nordeste do Brasil).


- Algumas vezes, tempestades podem estar associadas com essas nuvens.


- No caso do nordeste brasileiro, esse tipo de circulação pode causar chuva durante as primeiras horas da manha nessa região, até que a brisa terrestre (que intensifica os alíseos) ganhe força.


- Os ventos de grande-escala podem também influenciar o desenvolvimento da frente de brisa terrestre, bem como a marítima.






d) Ventos da montanha:


- Circulações locais também podem se formar ao longo de montanhas e terras altas conforme o ar flui para cima e para baixo dos terrenos inclinados.


- Conforme os lados de uma montanha se aquecem durante o dia, o ar adjacente é aquecido e sobe.


- Isso é conhecido como brisa de montanha ou mountain upslope wind.


- Essas áreas são freqüentemente fáceis de se localizar em imagens de satélite quando as áreas em torno das montanhas são claras e nuvens convectivas são frequentemente observadas sobre regiões montanhosas.


- Quando o aquecimento é muito intenso, tempestades podem se formar sobre as montanhas.











domingo, 20 de junho de 2010

ELEMENTOS COMPONENTES DO CLIMA :PRESSÃO ATMOSFERICA, TEMPERATURA ATMOSFERICA,

              PRESSÃO ATMOSFERICA.

O mais importante para o entendimento da pressão atmosférica é o conhecimento nas variações que ela está sujeita sob o efeito de diversos fatores.



Basicamente quase todas a variáveis meteorológicas estão vinculadas a pressão atmosférica, e isso iremos acompanhando a seguir.

     seguir.



 

      
    














De qualquer maneira deve-se ter em mente que a pressão média ao nível do mar situa-se em torno de 1013 Milibar(Mb) ou Hectopascal (hPa), essas são as unidades de medidas mais utilizadas hoje em dia no mundo. Os instrumentos utilizados para determinar a pressão atmosférica chamam-se barômetro ou barógrafo.


            TEMPERATURA ATMOSFERICA.

             
            Diante disso quando temos uma pressão atmosférica superior a 1013 Mb ou hPa (alta pressão ou anticiclone) é por que o ar está mais pesado, descendo, conseqüentemente mais frio e seco e nos dá uma boa pista para dizermos que poderemos ter um tempo bom e/ou frio. Se a pressão atmosférica estiver com valor abaixo de 1013 Mb ou hPa (baixa pressão ou ciclone) é porque o ar está mais leve, se ele está mais leve, ele subirá, subindo leva o calor e umidade que se transformarão em nuvens e mais tarde em chuva, assim sendo o tempo poderá ser ruim e/ou quente.


O efeito de estufa é um fenómeno natural que regula a temperatura da Terra. Tal como um vidro numa estufa que mantém o calor no interior, a atmosfera é permeável à radiação solar mas limita a saída de calor (radiação de longo comprimento de onda – infra-vermelho).


A Terra é aquecida pela radiação solar. A maior parte da energia do Sol passa pela atmosfera e aquece a superfície da Terra, os oceanos e a atmosfera. Mas a Terra não pode aquecer indefinidamente e, para manter o equilíbrio térmico, a Terra aquecida emite energia para o espaço sob a forma de radiação infravermelha (calor


À medida que a Terra emite calor, uma boa parte dela é absorvida pelas núvens e por alguns gases de efeito de estufa da baixa atmosfera (vapor-de-água, dióxido de carbono, metano, óxidos de azoto…). Este calor agora absorvido é de novo reemitido em todas as direcções. Cria-se, assim, um ciclo de absorção e reemissão de calor que é repetido até que toda a energoa se dissipe para o espaço.


Mas como grande parte da energia foi reemitida para a superfície as temperaturas são mais elevadas do que o seriam na ausência dos gases de efeito de estufa.


Sem este efeito de estufa natural a temperatura média da Terra seria de -19ºC em vez dos actuais +14ºC, ou seja, 33ºC mais quente. De facto, a distãncia da Terra ao Sol é demasiado grande para explicar as temperaturas actuais.


Nos últimos 10 000 anos a quantidade de gases de efeito de estufa tem estado relativamente estável. A seguir à Revolução Indústrial (meados do Século XVIII) essa concentração aumentou, fruto do aumento populacional e das actividades do humanas: indústria, agricultura, transportes, energia… Hoje em dia o verdadeiro problema não é o efeito de estufa, mas sim o reforço do efeito de estufa natural, que poderá estar a aumentar a temperatura média da Terra.


                             MASSAS DE AR.
MASSAS DE AR ou SISTEMAS ATMOSFÉRICOS.








Segundo o geógrafo G. Trewartha as massas de ar são "uma porção extensa e espessa da atmosfera, cuja temperatura e umidade são aproximadamente homogêneas".


As massas de ar podem se movimentar de maneira semelhante à dos ventos, em geral de locais mais frios para os mais quentes, ou ainda de locais com maior pressão para os de pressão mais baixa.


O ar que compõe a atmosfera está em constante movimento em virtude das diferenças de pressão. Apesar de suas variações, pode-se, em geral, delimitar algumas áreas com predominância de altas pressões e outras onde predominam as baixas pressões, que inclusive vão determinar a circulação geral da atmosfera.


É no interior dessa circulação geral que se estabelece a dinâmica das massas de ar, grandes responsáveis pela determinação dos diferentes tipos climáticos.


O que é uma massa de ar?
É uma grande porção da atmosfera, com milhares de quilômetros quadrados de extensão.


Quando se forma?


Quando um grande volume de ar permanece em repouso ou se move lentamente sobre superfícies continentais ou oceânicas.


Regiões de origem?


Local onde a massa de ar se forma e adquire as características de temperatura, pressão e umidade, que serão praticamente as mesmas em toda a sua extensão.


Como se deslocam?


Principalmente em função das diferenças de pressão atmosférica e do movimento de rotação da Terra.


Por que as massas de ar se deslocam de uma área para outra da superfície terrestre?


A energia solar é uma verdadeira "máquina climática": aquece a Terra e a atmosfera e provoca a evaporação da água dos oceanos, rios, lagos e mares. Calcula-se que no Golfo do México, num dia de verão, a energia calorífica do Sol provoque a evaporação de 2.300.000 litros de água por hora. Ela é também responsável pelo movimento das massas de ar (vento). Sendo assim, é correto afirmar que a "energia solar é o motor de toda a circulação atmosférica de nosso planeta".


Entre a zona intertropical e a zona de média e de alta latitude, ocorrem trocas térmicas. O ar quente das zonas tropicais chega até os pólos e o ar frio destes alcança as zonas tropicais e a região equatorial, mas, em ambos os casos, as qualidades de origem das massas de ar chegam alteradas.


Os movimentos do ar (massas de ar e ventos resultam da distribuição desigual de energia solar nas zonas de baixas, médias e altas latitudes. A diferença de temperatura do ar atmosférico exerce uma função muito importante na formação de áreas de baixa e alta pressão atmosférica e, conseqüentemente, no movimento das massas de ar e dos ventos, pois os deslocamentos do ar ocorrem de uma área de alta pressão (baixa temperatura) para uma área de baixa pressão (temperatura alta).


O ar aquecido das zonas de baixas latitudes próximas ao equador se expande, torna-se leve e sobe (ascende), criando uma área de baixa pressão ou ciclonal. O ar mais frio e denso das áreas de médias e altas latitudes, desce, fazendo surgir uma área de alta pressão. Uma vez que há tendência das massas de ar igualar essas pressões, estabelece-se, assim, uma dinâmica atmosférica, ou seja, uma circulação geral de ar quente entre os trópicos e os pólos passando pelas zonas de médias latitudes.


As áreas frias ou de alta pressão, como as polares, e as subtropicais ou de latitudes médias são dispersoras de massas de ar e ventos e recebem o nome de áreas anticiclonais.


As áreas quentes ou de baixa pressão atmosférica (de baixa latitude), como as equatoriais, são receptoras de massas de ar e ventos e recebem o nome de áreas ciclonais.


AS FRENTES


Ao se deslocarem, as massas de ar se encontram. Nesse contato, elas não se misturam: uma empurra a outra, de tal forma que aquela que avança com mais intensidade faz com que a outra retroceda, impondo a ela suas características, o seu tipo de tempo.


A zona de contato entre duas massas de ar diferentes recebe o nome de frente ou superfície frontal.

















     

TIPOS DE CLIMAS DO MUNDO E CORRENTES MARITIMAS





CLIMAS E CORRENTES MARÍTIMAS.

Corrente Marítima



As correntes marítimas são movimentos de grandes massas de água dentro de um oceano ou mar. Tal qual a circulação dos ventos, as correntes marítimas têm a característica de influenciar o clima das regiões em que atuam, possuem direções e constâncias bem definidas.


As correntes marítimas têm sua origem na circulação dos ventos na superfície e pelo movimento de rotação da Terra. Elas transportam consigo umidade e calor interferindo também na vida marinha e, conseqüentemente, tendo influência direta no equilíbrio dos oceanos e mares.






  TIPOS DE CLIMAS DO MUNDO( DE ACORDO COM A TEMPERATURA)

                                

                                     Climas Quentes


Os climas quentes localizam-se, sensivelmente na zona compreendida entre os trópicos (intertropical) e subdividem-se em três grandes tipos:


1) Clima Equatorial

A temperaturas médias mensais variam pouco ao longo do ano. A temperatura média é cerca de 25ºC. A amplitude térmica anual é muito reduzida.


A precipitação é abundante durante todo o ano, não existindo nenhum período seco.


Não existem estações diferenciadas.


2)Clima Tropical


As temperaturas médias mensais são elevadas e geralmente superiores às do clima equatorial. A amplitude térmica é baixa, não ultrapassando os 10ºC.


A precipitação distribui-se de forma irregular ao longo do ano, o que permite distinguir duas estações: a seca e a húmida. Se a estação húmida for a mais prolongada trata-se do clima tropical húmido. Se a estação seca for a mais prolongada então estamos na presença do clima tropical seco.


Existem duas estações: a húmida e a seca.


3)Clima Desértico Quente


As temperaturas médias mensais são bastante elevadas, podendo ultrapassar os 35ºC (na estação quente).

A amplitude térmica anual é muito elevada, assim como a amplitude térmica diária.


A precipitação é escassa e muito irregular. No entanto, podem ocorrer precipitações muito elevadas, num curto período de tempo.


As estações do ano diferenciam-se pelas diferenças de temperatura.


                            CLIMAS FRIOS.

    Os climas frios localizam-se em latitudes elevadas, sensivelmente a partir de 55º ou 60º até aos pólos. Os climas frios subdividem-se em:

                                         

1)Clima Continental Frio

As temperaturas médias mensais são baixas, não ultrapassando os 15ºC no Verão. No Inverno as temperaturas médias mensais são sempre negativas, atingindo valores inferiores a -20ºC. A amplitude térmica anual é muito elevada.
A precipitação é escassa e ocorre principalmente no Verão.


Existem duas estações: o Verão e o Inverno


2) Clima Desértico Frio.


No Verão as temperaturas médias mensais são elevadas e no Inverno são baixas. A amplitude térmica anual é muito elevada, assim como a diurna.
A precipitação é muito reduzida e ocorre, principalmente, no Verão. No Inverno ocorre sob a forma de neve.


Existem duas estações.


   3) Clima Subártico


O Verão é curto e pouco quente. O Inverno é muito frio e longo. As temperaturas médias mensais são por vezes inferiores a - 40ºC. A amplitude térmica anual é elevada.


A precipitação anual é muito baixa. os valores mais elevados registam-se nos meses menos frios. A fraca precipitação que ocorre no Inverno é, geralmente, sob a forma de neve.


Existem duas estações.


4) Clima Polar.


As temperaturas médias mensais são muito baixas. No Inverno chegam a atingir valores inferiores a -50ºC. No Verão as temperaturas médias raramente ultrapassam os 10ºC. A amplitude térmica anual é muito elevada.


A precipitação é muito reduzida, ocorrendo, sobretudo, na estação mais quente.


Existem duas estações.


  
                      Climas Temperados




      OS climas temperados localizam-se, sensivelmente, entre os trópicos e os círculos polares de cada hemisfério. Caracterizam-se por terem temperaturas intermédias entre as da zona intertropical (sempre elevadas) e as das zonas polares (constantemente baixas). As precipitações são também moderadas.


Os climas temperados têm quatro estações: o Inverno é a estação mais fria, o Verão é a estação mais quente , a Primavera e o Outono são as estações de transição.


Os climas temperados subdividem-se em quatro tipos:


1)Clima Subtropical Húmido


O Verão é quente. A temperatura média do mês mais quente ultrapassa, frequentemente, os 22ºC. O Inverno tem temperaturas moderadas, raramente inferiores a 0ºC. A amplitude térmica anual não é muito elevada.


A precipitação é abundante e regular durante todo o ano, sendo, contudo, mais intensa no Verão.


Existem quatro estações.


2)Clima Temperado Mediterrânico


O Verão caracteriza-se por ser longo e quente. As temperaturas médias mensais oscilam entre os 18ºC e os 25ºC. Porém, a temperatura máxima pode atingir os 40ºC. O Inverno é curto, com temperaturas amenas, raramente inferiores a 8ºC. A amplitude térmica anual é pouco acentuada.


A precipitação é escassa e irregular, concentrando-se nos meses de Outono e de Inverno.


Existem quatro estações do ano: Primavera, Verão, Outono e Inverno.


3)Clima Temperado Marítimo


O Verão é fresco. As temperaturas médias mensais variam entre os 15ºC e os 20ºC. No Inverno as temperaturas são moderadas, geralmente, superiores a 5ºC. A amplitude térmica anual é reduzida.


A precipitação é abundante e distribui-se de forma regular ao longo do ano, embora se registem valores mais elevados no Outono e Inverno.


Existem quatro estações.


4)Clima Temperado Continental


O Verão é curto e relativamente quente. O Inverno é longo e muito frio. As temperaturas podem ser inferiores a -15ºC. A amplitude térmica anual é elevada, podendo ultrapassar os 30ºC.


A precipitação anual não é muito elevada, concentrando-se, principalmente nos meses de Verão. No Inverno ocorre, frequentemente, sob a forma de neve ou granizo.


Existem quatro estações


               Climas de Altitude


O Clima de altitude encontra-se em todas as áreas de altitude elevada. A altitude é um factor que condiciona a variação da temperatura e da precipitação: a temperatura diminui com o aumento da altitude (6,4ºC por cada 1000 metros) e a precipitação aumenta até um determinado nível.


O Verão é muito curto, com temperaturas que raramente ultrapassam os 10ºC. O Inverno é muito frio. A amplitude térmica anual não é muito elevada.


A precipitação anual é muito abundante, ocorrendo, frequentemente, sob a forma de neve



































sábado, 19 de junho de 2010

CLIMAS DA TERRA.



     Clima e tempo
Muitas vezes confunde-se estado de tempo com clima. Embora sejam conceitos diferentes, eles estão inter-ligados, uma vez que à sucessão habitual do estados de tempo, que ocorrem numa área, durante um longo período de tempo dá-se o nome de clima.

É igualmente importante saber que existem diferentes:
Tipos de climas
Zonas climaticas



Essa diferenciação resulta da conjugação dos vários elementos clima caracteriza-se pelo comportamento de vários elementos (temperatura, precipitação, humidade, pressão atmosférica, nebulosidade, vento, entre outros), sendo a temperatura e a precipitação os mais importantes.

Zonas Climáticas
                                   




Na Terra existem cinco grandes zonas climáticas: uma zona quente, duas zonas temperadas e duas zonas frias, como podes observar na figura.


As Zonas Climáticas da Terra.




A Zona quente localiza-se, aproximadamente, entre o equador e os Trópicos de Câncer e Capricórnio.



As zonas temperadas situam-se sensivelmente entre os trópicos e os círculos polares.


As zonas frias localizam-se dentro dos círculos polares (uma no Hemisfério Norte e outra no Hemisfério Sul).

                  Tipos de Clima




Dentro de cada zona distinguem-se vários tipos de clima em função das condições de temperatura e precipitação. Como podes observar na figura, estes agrupam-se em:


Climas Quentes


Climas Frios


Climas Temperados


Climas de Altitude

Distribuição dos Principais Tipos de Clima no Mundo.




                               Climas e Paisagens

                                           Clima Equatorial.



Clima Equatorial: Localiza-se na latitudes próximas do Equador.
Estações: Uma única estação, sempre húmida e quente.
Temperatura: Elevadas ao longo de todo o ano.
Precipitação: Abundante ao longo de todo o an
                                       Floresta Equatorial
 




                         Clima Tropical Húmido.




Clima Tropical Húmido: Localiza-se na zona envolvente do clima equatorial.

Estações: Duas estações, a húmida mais longa do que a seca. Temperatura: Elevada ao longo do ano (> a 20ºC).
Precipitação: Chuva abundante durante mais de 6 meses.


Tipo de Vegetação :Floresta Tropical


aracteriza-se pela abundância e densidade da vegetação e riqueza animal; apenas é ultrapassada no seu carácter luxuriante pela floresta equatorial.


quarta-feira, 9 de junho de 2010

Roteiro de estudo do aquifero guarani


Aquiero Guarani.

- o que é o aquifero
- extensão do aquifero
- ocalização
-qualidade da água (doce, salgada,limpa, poluida...)
-divisão do aquifero
-tipos de rocha do aquifero
-era geológica de formação
- participa do ciclo da agua?
- temperatura da água.
- agua adequada ao consumo humao?
- permitido ou proibido a rigação.
-permte atividade agrícola em todo aquifero ou apenas em áreas proibido ou controlada em áreas de recarga.


Localização do Aqüífero Guarani






O Aqüífero Guarani é o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo. Está localizado na região centro-leste da América do Sul, entre 12º e 35º de latitude sul e entre 47º e 65º de longitude oeste e ocupa uma área de 1,2 milhões de Km², estendendo-se pelo Brasil (840.000l Km²), Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e Argentina (255.000 Km²).
Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro (2/3 da área total), abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 

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Esse reservatório de proporções gigantescas de água subterrânea é formado por derrames de basalto ocorridos nos Períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo Inferior (entre 200 e 132 milhões de anos).  É constituído pelos sedimentos arenosos da Formação Pirambóia na Base (Formação Buena Vista na Argentina e Uruguai) e arenitos Botucatu no topo (Missiones no Paraguai, Tacuarembó no Uruguai e na Argentina).



A espessura total do aqüífero varia de valores superiores a 800 metros até a ausência completa de espessura em áreas internas da bacia. Considerando uma espessura média aqüífera de 250 metros e porosidade efetiva de 15%, estima-se que as reservas permanentes do aqüífero (água acumulada ao longo do tempo) sejam da ordem de 45.000 Km³.

O  Aquífero Guarani constitui-se em uma importante reserva estratégica para o abastecimento da população, para o desenvolvimento das atividades econômicas e do lazer. 
Aqüífero Guarani"

As geleiras e calotas polares corresponde a 2,2% de água doce do planeta, a subterrânea corresponde a 0,6%, lagos e rios 0,09%, atmosfera o,o1% e oceanos a 97,1%. Cerca de 1,2 bilhões aproximadamente de pessoas não tem acesso á água potável, outras 1,8 bilhões não contam com saneamento básico adequado. O consumo de água dobra aproximadamente a cada 20 anos. Se toda a água da Terra- doce, salgada e congelada - fosse dividida entre seus habitantes, cada pessoa teria direito a 8 piscinas olímpicas cheias, mas se dividirmos somente a água potável entre mesmas pessoas, cada uma teria direito a apenas 5 litros de água. "Se toda a água do planeta coubesse numa garrafa de litro, apenas 1 gotinha estaria disponível para beber". A quantidade de água no mundo é praticamente a mesma há milhões e milhões de anos. Mas, o número de pessoas que vivem na Terra aumenta a cada dia. Com isso, especialistas alertam para graves problemas.

Poluição

Estudos têm revelado que as águas do Aquífero Guarani ainda estão livres de contaminação. Contudo, considerando que a área de recarga coincide com importantes áreas agrícolas brasileiras, onde se tem usado intensamente herbicidas, é de se esperar que são necessárias medidas urgentes de controle, monitoramento e redução da carga de agrotóxicos, sob pena de se vir a ter sérios problemas de poluição.

Outros perigos são:

a) Uso descontrolado e excessivo, principalmente nos locais que apresentam artesianismo jorrante, sendo necessário um rígido controle para se evitar o desperdício de água e conseqüente diminuição da pressão interna do sistema, o que viria a prejudicar os outros usuários das redondezas do poço jorrante. Um exemplo deste desperdício se encontra no município de Pereira Barreto, interior de São Paulo, onde se joga no rio Tietê, cerca de 4 milhões de litros de água potável por dia. (Aldo Rebouças, in ABAS INFORMA, 101/2000)
b) Poços abandonados: todo poço, que atinja ou não o Aquífero Guarani, e deixe de ser usado, deve ser convenientemente selado para evitar a entrada direta de águas poluídas,
c)Vedação: todo poço deve ser bem vedado para evitar a entrada de água poluída no espaço anelar existente entre o revestimento do mesmo e as paredes da perfuração.